Desde a antiguidade até a sociedade de hoje, em diversas classes sociais, a mulher não encontra muito espaço, mas ela tenta conquistar esse espaço da melhor maneira possível, mesmo que em algumas culturas sejam discriminadas. Na igreja primitiva enfrentaram muitas restrições, mas hoje em pleno século XXI, infelizmente o marxismo predomina em alguns homens, e as mulheres não desistem da sua luta e desponta em busca dos seus ideais, isso é notável em todos os seguimentos da sociedade.
É verdade que todos são iguais perante Deus, tanto um como o outro são amados pelo Senhor (Gl 3:27,18). As mulheres não foram excluídas dos planos divinos, apenas Deus a limitou com relação à liderança da família e da igreja (1 Tm 2:12). Porém foi ao homem que Deus entregou essa responsabilidade.
A mulher foi dada ao homem para que fosse a sua auxiliadora (Gn 2:18) visando o seu bem estar. Não obstante, Deus não a limitou com relação a sua intelectualidade, de forma que ela não pudesse produzir na vida social. Ele não determinou para que ela fosse apenas do lar ou simplesmente para procriar e cuidar dos seus filhos, isso significa que ela tem o direito de desenvolver suas habilidades e competências no meio em que vive, ou seja, todos nós temos um projeto de vida (homem e mulher).
No sentido religioso, as mulheres na igreja têm contribuído de forma maravilhosa para o crescimento do reino do Pai, elas representam uma grande força no trabalho cristão e as funções que assumem são coerentes ou compatíveis a elas, praticamente estão envolvidas em quase todos os trabalhos, lideram senhoras no círculo de oração, organizam grupos, desempenham trabalhos infantis, cuidam de adolescentes, ensinam na escola dominical, na evangelização, participam de trabalhos sociais na igreja e fora dela junto às comunidades carentes. E quanto ao ensino individual na igreja, não são proibidas de ensinarem, nas organizações femininas, a homens, jovens e no trabalho de aconselhamento.
Na nossa organização religiosa (igreja) elas têm todas essas oportunidades, porém dentro dos seus limites. Encontramos também nas escrituras, mulheres que foram grandes heroínas (Ester) as quais tomaram decisões importantes em algumas circunstâncias, ou seja, mulheres de destaque na época. No sentido profissional muitas delas tem formação superior: Educação teológica, pedagogia, direito, medicina e política. Isso prova que a mulher tem capacidade de ir muito mais além independente de religiosidade.
O homem dominado pelo marxismo a limita e a subestima, isso é notável até no mercado de trabalho, quando exercem as mesmas funções ou fazem as mesmas coisas que os homens, no entanto não são valorizadas inclusive nas suas remunerações. Percebemos que aos poucos Isso está mudando, graças a Deus. Vós homem não sejais egoístas, reconheçam que elas são partes de nós e fazem parte dos planos de Deus.
CONCLUSÃO: Esse entendimento pobre tem levado algumas pessoas acreditarem que a mulher é incapaz de construir o seu próprio sucesso. Mas hoje tem sido diferente, destacam-se cada vez mais, tanto na igreja como no profissionalismo. Reconheça que a mulher é importante; Mulher virtuosa quem pode achar? O seu valor muito excede de rubins. (Pv 31:10). Mesmo como vaso mais fraco merece honra (I Pe 3:7)
A mulher cristã pode usar jóias?
Paulo disse: "Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas)" (1 Timóteo 2:9-10).
Pedro acrescentou: "Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus. Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus" (1 Pedro 3:3-5).
Algumas igrejas, citando esses versículos, proíbem o uso de jóias. Outras defendem tal prática, mas sem explicar biblicamente como justificar seu uso. Se esses versículos proíbem o uso de jóias, nenhuma cristã deve usá-las. Se a mulher as usar, ela deve saber como explicar as instruções reveladas por Paulo
Pedro.
Para entender essas passagens, temos que, primeiro, examinar a gramática. Ambas usam uma construção de contraste que serve para enfatizar que uma coisa é importante e a outra de menos valor. Observe que eles dizem que a mulher não deve praticar uma coisa, mas (ou porém) deve agir de outra maneira. Esta construção é usada, às vezes, para definir prioridades, e não para impor uma proibição absoluta. Considere um outro exemplo claro: "Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna" (João 6:27). Aqui, sabemos que ele não está proibindo o trabalho para se sustentar. De fato, tal trabalho é exigido pelo Senhor (2 Tessalonicenses 3:10,12; Efésios 4:28). É questão de prioridade, não de proibição.
O segundo passo para entender as instruções de Paulo e Pedro é examinar o resto do argumento no contexto. Os dois citam mulheres do Velho Testamento como exemplos. Quando estudamos as práticas de tais mulheres santas, aprendemos que o uso de jóias e boas roupas era uma coisa comum (veja Gênesis 24:22,30,53; Isaías 61:10; Provérbios 1:9; 31:22).
CONCLUSÃO: Mas, o uso de jóias ou de roupas finas não é o ponto principal na vida de nenhuma delas. Eram conhecidas como mulheres santas por causa do caráter espiritual e o espírito submisso e humilde. Uma mulher dessas nunca usaria jóias excessivas, nem usaria uma roupa que mostra o corpo de uma maneira sensual. Por quê? Porque ela é santa!